domingo, 28 de fevereiro de 2010

LUXÚRIA



Deixe-me devorar teus lábios,
Possuir teu corpo
Navegar em teu oceano
Consumir tua luxúria
E converter tua alma em prazer.
Velejar, viajar...

Caminhar sobre teus campos
Campos de prazer profundo
Meus lábios tocando teu sal
Sal na pele nua
Retesada de prazer.

Colher tuas gotículas de luxúria
Que deslizam sobre teu corpo
Sussurrar ao pé de teu ouvido
Meu corpo sobre teu corpo
Como almas gêmeas
Como Naus irmãs

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ensaio



Diante do fogo sagrado
Em profunda devoção
As salamandras se entrelaçaram e
Juntas em um balé flamejante,
Tornam-se um único ser em seus corações.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

NEURA



Pinga o pingo incessante

Pingando, pingando, dormente, latente

Pinga o pingo incessantemente

De tanto pingar o pingo jah é vida

Que do fio desliza e pingando na terra aterrissa

Corre o pingo que do fio a vida fia

Pinga, fia, rola, desafia

Incessante o pingo pinga e fia

Deixando a mente dormente em estado latente

O pingo que fia não mais tece

Não mais fia

Apenas pinga, pinga, pinga...

No fio da vida pinga o pingo

Que tecia e fiava

Latente e dormente incessantemente

Na minha mente demente

Onde o pingo pia, sobre a pia.