quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Fascínio Noturno
Assim como a lua surge imponente,
Afastando as trevas.
Seu sorriso como tal iluminou a noite.
Os sons harmoniosos, sinfonia tornaram-se
E do mais doce sereno os lábios saciaram sua sede
Doce era o encanto que tu, como a lua
Fascínio noturno, luz e escuridão
Um balé envolto em ternura,
Desvenda a lua luminífera
Percorrendo campos, afagando o tempo
Imóvel, imutável...
Alienando-se ao que é atemporal
Tal como a lua, tu és.
Acalenta a noite fria
E dos sonhos traz a realidade
Não é dia, nem tão pouco noite
É a aurora que precipita-se
Trazendo Hélios e afagando Selene
Os sonhos difusos e distorcidos retornam
E seu sorriso esvai-se aos poucos
Deixando o doce e sereno perfume em meu corpo.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
É HORA
É hora...
Não sei por quê? Nem sei dizer.
Já faz tempo e a tempo espero a hora.
Seu sorriso se foi, seus olhos se fecharam.
Sua voz silenciou, nem seus dedos falam mais comigo.
É hora...
Não sei por quê? Nem sei o quê?
Culpa minha? Culpa sua? Culpa nossa.
O peito lamenta, a dor espreita e a cabeça gira.
Sem pensar vi a hora, ela se fez e te levou embora.
É hora...
Não sei por quê? Mas é o momento.
Levantar, olhar, sorrir e caminhar.
Sem dor, sem lamento a culpa é nossa.
Não nos dedicamos o suficiente.
Lamentamos agora, é hora...
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
CORAÇÃO TORTO
E um dia o coração se quebra... e acaba consertando-se torto.
Vc acha que é normal os novos sentimentos tortos,
E então... tudo endurece e o coração torto cicatriza.
E cheio de sentimentos tortos se harmoniza,
Rangendo os dentes, pulsando torto.
Tudo é frio e normal para quem tem coração torto.
Nada mais...
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Amor
Amor que arde,
Amor que corrompe,
Amor que inebria,
Amor que ofusca.
Ah, o amor...
Amor que prende,
Amor que enlouquece,
Amor que furta,
Amor que dói.
Ah, o amor...
Amor que sufoca,
Amor que devora,
Amor que ausenta,
Amor que atormenta.
Ah, o amor...
Não, a esse amor.
Amor que completa, caminha e sorri.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
A Vida
A vida esvai-se...
Não como ao toque da morte
Mas como folhas ao vento.
Cartas marcadas, tempo cíclico
Castelos que o mar levou
Pássaros em migração
Tempo abstrato vincado em papel
Corroída por traças vorazes
Impiedosa a vida esvai-se
O tempo dedicado, os sorrisos espontâneos
Tudo esvai-se
Não por querer, não por desejar
Simplesmente pelo tempo, ausência, saudade...
Como as areias do próprio tempo
A vida esvai-se...
Correndo entre os dedos, fugindo
Largando para traz o corpo, as folhas e os castelos...
Assinar:
Comentários (Atom)





