terça-feira, 11 de outubro de 2011

AGONIA




Oh, Górgona...

Que de tuas garras frias

O brilho da agonia

Meu peito desnudo vem abater

Destrincha com voracidade

Abrindo o ventre a carne fria

Com desejos que não sacia

Tua marca eternizada

Minha carne garra fria

Que meu hoje toca

Fiando as vísceras feito roca

Cauteriza a alma com brasa fria

Tecendo no reflexo a tênue luz fria

O doce toque da amada agonia

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