
Oh, Górgona...
Que de tuas garras frias
O brilho da agonia
Meu peito desnudo vem abater
Destrincha com voracidade
Abrindo o ventre a carne fria
Com desejos que não sacia
Tua marca eternizada
Minha carne garra fria
Que meu hoje toca
Fiando as vísceras feito roca
Cauteriza a alma com brasa fria
Tecendo no reflexo a tênue luz fria
O doce toque da amada agonia

Nenhum comentário:
Postar um comentário