quinta-feira, 19 de dezembro de 2013



Nada é como antes
O som agora afônico destoa do peito
O grito contido, sem som emitido
O amargor da tristeza
A inércia do ser
Tudo é imóvel, imutável
O ciclo repete-se, e a dor infatigável dor
Projeta-se como suspiros mórbidos
Contidos, oprimidos dentro do peito
Que de sonho foram feitos
E por sonhos amargaram o desfeito.
Nada é simples, quando o coração grita afônico
O som que destoa da harmoniosa vida
O que dói é a alma fendida,
A lágrima não cultivada
A história esquecida.

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