quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

ASCENSÃO


Ali, agarrado a um último fio de esperança
Em pleno desespero, esperneando.
Sufocado, agarrado ao passado
Sem chances, sem destino
Não há fuga, não há retorno
Apenas o desespero da queda
A mão desliza pelo fio tênue
Aproximando-o de seu fim
A agonia bate, debate, chora...
Os músculos retesam, gritam, fadigam
O esforço é intenso, monstruoso
E no suspiro final seu corpo lançado
Caindo, caindo, fluindo, fluindo
Entrega-se ao fundo e oculto
Abismo de amor. 
Sorri...

Nenhum comentário:

Postar um comentário