quinta-feira, 30 de maio de 2013
CATABASIS
A tempo espero-te
Não como um passageiro, não...
Tempo demais creio eu...
Tempo decorrido nessa imensa jornada
Profunda e adormecida jornada.
Consumindo a mim
Como a um ouroboro,
Círculo infinito de consumo e reconsumo
Espera contínua...
Adormecido já não sei sentir
A jornada paralisa e deixa inerte
Sentimentos estagnados influem a mim
E de mim não fluem a ninguém...
A jornada de espera, no peito como círculo
Dentro, fundo, cavando a escuridão, espero.
Dormente como a semente que germina no verão
Assim sou eu em pleno inverno, inferno
Espera que já hoje não se faz momento
Apenas eu em pleno tormento
Sem forças talvez para desabrochar,
Apenas lamento tua ausência.
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