quinta-feira, 26 de setembro de 2013

LIBERTAÇÃO


A mão trêmula a cintura guia-se
Empunha com força a trêmula mão
Pesada a espada,
Lentamente move-se de sua bainha
Levada a duras penas, ergue-se sobre a cabeça
Obelisco da liberdade
Forjada de aço e sangue
Desfere o golpe
Desce rápida e mortal
O peito em sacrifício, a lâmina fria
Aprofunda-se e pelo peito guia-se
Atinge a rocha, maciça, fria...
Cravando o aço na fera que dormia
Partida a rocha cede
O sangue verte 
A fera alada grita
E fendida parte para a liberdade.

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