quinta-feira, 3 de julho de 2014
DESFECHO
A densa névoa hoje ofusca minha visão.
Perdido meus passos ziguezagueiam.
O ar pesado não me chega aos pulmões
E pensar que a quatro dias, teu sorriso iluminou-me,
Tuas doces palavras afagaram meus ouvidos.
E um carinho imenso inundou meu ser.
Agora, a noite cai lentamente,
O vento frio corta o ar.
Os sonhos como fumaça aos poucos desaparecem.
A névoa chega, e não sou mais eu.
Sem sorrisos largos,
Sem conversas longas,
Sem abraços imaginários.
Apenas uma leve e triste incerteza,
Que aos poucos rodeia, aproxima-se,
Abraça-me como uma antiga amiga
Levando-me até o centro dessa solidão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)


Nenhum comentário:
Postar um comentário