
O silêncio corta a noite
Um breve silvo, um gemido
A natureza talha a carcaça
Sem piedade é partida, repartida
Do peito a luz renasce
Como fumaça de sangue fresco e pulsante
O espírito migra
Liberto da carcaça em dor
Livre vaga e a cena dantesca fita
Saciada a natureza silência
E o espírito a reverencia.

Nenhum comentário:
Postar um comentário