
O cigarro entre os dedos
O vinho em sua taça
Rubo como sangue vertendo
Saciada a sede
A portuguesa a falar
E os sonhos?
Ah, os sonhos, cativantes momentos
Desejos contidos em jarros de cristal
A espera de um sorriso
E o vinho rubo a aquecer a garganta
Ora pois portuguesa, não estou no Alentejo
Mas estou a cá, no sonho e nos jarros
Acalentado pelo rubor do vinho
Inebriado pela doce fada
Acalentado pelo seco vinho
Os mistérios do Alentejo
Que não vivi, apenas os descobri
Como risos em crianças

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